sexta-feira, 3 de julho de 2009

Oie pessoal hoje falaremos sobre a Colonização da América,então espero que vocês consigam obter um pouco mais de informações sobre esse assunto.



A Colonização da América

Processo de ocupação territorial, povoamento e exploração comercial do continente americano pelos europeus iniciado logo após o descobrimento da América. Na busca do caminho para as Índias (nome genérico dado ao Oriente), Cristóvão Colombo chega à América em 1492. Dois anos depois, o Tratado de Tordesilhas divide o controle do Novo Mundo entre portugueses e espanhóis. Nos anos seguintes, espanhóis, portugueses, franceses, ingleses e holandeses disputam o domínio do novo continente e sua exploração nos moldes do mercantilismo europeu.
De maneira geral, as colônias européias na América dividem-se em colônias de exploração e de povoamento. As primeiras caracterizam-se pela grande propriedade, pela monocultura e pelo trabalho escravo. Especializam-se na produção de metais preciosos e gêneros agrícolas para abastecer o mercado europeu, como é o caso da colonização espanhola e portuguesa e da inglesa no sul dos EUA. No segundo tipo de colônia predominam a pequena propriedade, a policultura e a mão-de-obra familiar. A produção destina-se ao mercado interno. Um exemplo é a colonização inglesa na região conhecida como Nova Inglaterra, nos EUA.


A Colonização espanhola


Inicia-se com a conquista das ilhas do Caribe no final do século XV e começo do XVI. Com o contato dos espanhóis com as civilizações pré-colombianas, as populações nativas são praticamente exterminadas por causa das guerras, das doenças e da exploração de mão-de-obra. O processo é semelhante em todo o continente. No México, os astecas são arrasados em 1519. No Peru, a conquista e a destruição do Império Inca começam em 1532.
A exploração das minas de metais preciosos é a principal atividade econômica das colônias espanholas. Sistemas de trabalho forçado garantem a utilização de mão-de-obra indígena. Por meio do repartimiento, a terra é dividida entre os colonos, e, pela encomienda, é entregue a eles certo número de índios. Na região andina, pelo sistema da mita uma parcela da população das comunidades indígenas é deslocada temporariamente para o trabalho compulsório nas atividades mineradoras. A Casa de Contratação, criada em Sevilha em 1503, detém o monopólio das mercadorias comercializadas entre a Espanha e a América. A administração dos territórios é distribuída entre os quatro vice-reinados (Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata) e as três capitanias gerais (Cuba, Guatemala e Venezuela). A fragmentação após o processo de independência da América Espanhola dá origem às atuais nações.

A colonização hispânica deixou suas marcas entre os povos do continente americano.



A Colonização do Brasil


Nesses 500 anos de descobrimento do Brasil, muito tem-se falado da expansão ultramarina portuguesa, da expedição de Pedro Álvares Cabral e de sua chegada ao Brasil. Inclusive mais recentemente, a divulgação de documentos sobre as viagens de Duarte Pacheco, colocam em questão o pioneirismo de Cabral no Brasil.
Sem negar a importância do chamado descobrimento, é sempre bom lembrar-mos que a colonização somente se efetiva cerca de 30 anos depois de Cabral, com a chegada de Martim Afonso de Souza. Sua expedição pode ser considerada um divisor de águas em nossa história, determinando a passagem do período pré-colonial para o período colonial.
Nossa hitoriografia convencionou dividir a história do Brasil em três períodos: colônia, império e república. Contudo nos 30 primeiros anos do século XVI não existiu colonização. Esta fase, chamada pré-colonial, foi marcada pelo extrativismo vegetal do pau-brasil, com mão-de-obra indígena baseada no escambo, pela criação de algumas feitorias e envio de algumas expedições exploradoras e guarda-costeiras.

Além da defesa do território, a colonização do Brasil teve outra finalidade: transformar a colônia num empreendimento lucrativo para Portugal.
Durante o reinado de Dom João III (1521-1557), o comércio português na Índia entrou em crise, em virtude da concorrência de outras nações européias, principalmente da Holanda e da Inglaterra. Ao mesmo tempo, as enormes despesas com a montagem e a manutenção do império português na África e na Ásia -- construção de navios, pagamento de tripulações, edificação de fortalezas etc. --- arruinaram as finanças do país. Nessa situação, tornava-se urgente o aproveitamento do Brasil, até então pouco lucrativo. Por outro lado, os portugueses esperavam encontrar metais preciosos, incentivados pelas notícias da descoberta de grandes jazidas de ouro e prata na América espanhola.

A ação dos espanhóis sobre a população indígena.

A Colonização inglesa


Começa em 1607 com a colonização da América do Norte. O povoamento ocorre por meio de colônias pertencentes à realeza ou territórios concedidos pela Coroa à iniciativa particular. No século XVII já estavam formadas as 13 colônias da Nova Inglaterra. Pequenos e médios proprietários, refugiados políticos e religiosos (protestantes calvinistas) instalam-se ao norte (Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Connecticut) e ao centro (Pensilvânia, Nova York, Nova Jersey e Delaware). Formam pequenas propriedades baseadas no trabalho livre e no artesanato. Certa atividade industrial é tolerada no centro-norte por não competir com o comércio da metrópole. A região cresce economicamente e passa a escoar o excedente da produção para os mercados do sul. Mais tarde cria-se o comércio triangular: comerciantes da Nova Inglaterra fabricam o rum para ser trocado por escravos na África, que são vendidos no Caribe e nas colônias do sul. Nos territórios sulistas (Virginia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Georgia) implanta-se a monocultura algodoeira, destinada à exportação. Desenvolve-se uma sociedade baseada no trabalho de escravos africanos e forma-se uma camada de ricos proprietários de terras e grandes comerciantes exportadores. Apesar de submetidas ao controle da Inglaterra, as 13 colônias instituem uma tradição de autogoverno, que será fundamental na luta pela independência dos Estados Unidos.


A colonização inglesa: um processo distinto na ocupação das terras norte-americanas.

A Colonização francesa


Os franceses instalam-se na América do Norte, nas regiões do rio São Lourenço e dos Grandes Lagos. Formam as colônias de Terranova, Nova Escócia e Nova França (Canadá) a partir de 1603. Québec é fundada em 1608 e Montreal, em 1643. A partir de 1682 vão para o vale do Mississippi (Louisiana) e fundam Nova Orleans. Para manter o controle das colônias, a Coroa francesa utiliza-se de autoridades locais. O povoamento é pequeno, e as colônias acabam servindo apenas como postos comerciais e estratégicos.

A colonização francesa: processo tardio em que regiões da América do Norte e da América Central foram dominadas.

Até a proxima.

Alunos: Natany,Maurício,Ananias,André e Reinaldo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Árabes

A conquista árabe conheceu 3 estágios. O primeiro foi militar e político, com o avanço dos exércitos árabes no primeiro século. O segundo foi religioso, tendo principiado com o segundo século do Islã. Durante este período, a maior parte da população do império se converteu ao Islã. O terceiro estágio foi lingüístico, a vitória da língua árabe.
Em 830, a famosa “Casa da Sabedoria” se estabeleceu em Bagdá, era uma combinação de biblioteca, academia e centro de traduções, que foi sob vários aspectos a instituição educacional mais importante desde a fundação do Museu de Alexandria, no Egito, no Século III a.C. Todos os trabalhos dos filósofos gregos Aristóteles, Hipócrates, Galeno e Platão eram, graças às traduções, acessíveis ao leitor árabe.
Os árabes assimilaram a cultura grega e antiga e fizeram uma harmonização do pensamento grego com os ideais islâmicos. Os árabes produziam na medicina, astronomia e na alquimia. Os médicos árabes costumavam visitar diariamente as prisões para controlar a higiene pública. O primeiro hospital do Islã foi estabelecido no Século IX. As clínicas ambulantes apareceram no Século XI. Os hospitais tinham cada um seu próprio dispensário. Alguns eram equipados com bibliotecas médicas e davam cursos de medicina.
Al Razi, médico árabe do Século X, foi, até o Século XV, a fonte principal do conhecimento químico na Europa. A Enciclopédia Médica de Avicena, médico e filósofo árabe, foi a “bíblia” para a educação médica nas escolas da Europa até o Século XVII. Os árabes fundaram a mais antiga escola de farmácia. Já no Século IX, os farmacêuticos tinham de passar por um exame, e os médicos, de se submeter a provas.
A astronomia se desenvolveu para posicionar as mesquitas na direção de Meca.
O pai da alquimia árabe foi Jabir Ibn Hayyan, que deu seu nome – Al Jabir - à álgebra.


CONTRIBUIÇÕES FEITAS AO OCIDENTE

Os portais das instituições educativas da Espanha muçulmana, à partir do Século VIII, ostentavam a famosa inscrição: “O mundo é sustentado por quatro coisas apenas: a sabedoria do sábio, a justiça do grande, as preces do justo e a coragem do bravo”. É significativo que a sabedoria venha em primeiro lugar nesta declaração européia dos ideais muçulmanos.
A sabedoria muçulmana penetrou no pensamento europeu. A Espanha maometana escreveu um dos capítulos mais brilhantes na história intelectual da Europa Medieval. Entre a metade do Século VIII e o início do Século XIII, os povos que falavam árabe eram, por todo o mundo, os principais portadores da tocha da cultura e da civilização. Os agentes da ciência e da filosofia antigas, que foram por eles recobradas, desenvolvidas e transmitidas, possibilitando assim o Renascimento na Europa ocidental.
Os árabes marcaram a Espanha na poesia, na literatura, na música, na arquitetura, nas ciências, na astronomia e na medicina. Várias das cidades espanholas possuíam o que podiam ser chamadas de universidades, das quais as principais eram as de Córdoba, Sevilha, Málaga e Granada. Ao lado das universidades floresceram as bibliotecas. Este acúmulo de livros na Andaluzia (Espanha) não teria sido possível se não houvesse a fabricação local de papel de escrever, uma das mais benéficas contribuições do Islã à Europa. Esta indústria de papel passou à Espanha no Século XII (palha de trigo).
Também um dos termos matemáticos mais interessantes tomados do árabe é o “zero”. Eles ensinaram aos ocidentais o emprego desta tão útil convenção.


ARQUITETURA
A suprema expressão da arte mulçumana foi a sua arquitetura religiosa, só dois monumentos arquitetônicos das mais nobres estruturas do Islã existem até hoje, que são: A mesquita Omíada de Damasco e a Cúpula do Rochedo de Jerusalém.
Os arquitetos árabes desenvolveram um plano de construção simples e capaz de expressar o espírito da nova religião. Assim temos na Mesquita (nome derivado de masjid, que quer dizer um lugar em que se prostra) um epítome da história do desenvolvimento da civilização islamítica nas suas relações interraciais e internacionais.
A mesquita simples de Maomé consistia de um pátio descoberto, cercado por paredes de argila endurecida pelo sol. O teto era formado por troncos de palmeiras que eram usados como colunas, as quais sustentavam na cobertura de folhas de palmeira e barro. Um tronco também de palmeira enterrado no solo, no começo servia como o púlpito de onde o profeta se dirigia a congregação. Mais tarde, foi substituído por uma pequena plataforma de madeira com três degraus, copiada das que se vêem nas igrejas cristãs na Síria.
A arquitetura da casa é bem especial. A porta de entrada de cada casa dava da rua, para um pátio, do qual no centro se encontravam um grande tanque de água dotado de um jato fluente que lançava periodicamente um borrifo como se fosse um véu. Uma laranjeira ou uma cidreira estavam plantadas perto do tanque. Os quartos rodeavam o pátio , que nas maiores casas eram dotado de um peristilo. A peça mais importante da mobília do lar passou a ser o divã, um sofá que se estendia ao longo de três lados da sala, com almofadas colocadas sobre colchões. Os tapetes tecidos a mão são os principais na decoração.
No Século X Bagdá jactava-se de ter cerca de 21.000 casas de banhos públicos, servidos de água corrente quente e fria, os banhos tinham-se tornados populares para homens. As mulheres usavam os banheiros públicos em dias reservados.
Uma tradição profética dizia “A limpeza é uma parte da fé”. A limpeza e as boas maneiras eram coisas importantes numa pessoa. Um autor árabe do século IX escreveu sobre as maneiras de um homem culto, um cavalheiro daquele período: “Era um homem que se fazia notar pelo comportamento cortês, honra máscula e maneiras elegantes, que se abstinha de gracejar, que era amigo das pessoas bem consideradas dotado de altos padrões de veracidade, escrupuloso no cumprimento de promessas e capaz de guardar segredos que lhe fossem confiados. Não vestia roupas sujas ou remendadas e ao comer não enchia a boca com alimentos, conversava ou ria pouco, mastigava sua comida devagar, não lambia os dedos, evitava o alho e abstinha-se de palitar os dentes nos toucadores, casas de banho, encontros públicos ou nas ruas.”
Na arte, os teólogos mulçumanos eram hostis a todas as formas de arte representativa, proibidas pelo Alcorão.
No Islã, a pintura pôs-se a serviço da religião. A pintura mulçumana de caráter religioso só aparece realmente nos princípios do século XIV, influenciada pela arte das igrejas cristãs orientais, como base de seu desenvolvimento a decoração de livros.
A arte de tecer tapetes, que é muito velha, desenvolvem-se de maneira especial. Cenas de caça e de jardins eram as favoritas para os desenhos nos tapetes.
Os caracteres do alfabeto arábico prestavam-se aos desenhos decorativos e passaram a ser um importante motivo na arte islamítica. A caligrafia seja talvez a única arte árabe que se tem atualmente representantes cristãos e mulçumanos em Constantinopla, Cairo, Beirute e Damasco. E suas produções excedem em elegância e beleza a qualquer das obras primas que os antigos produziram.
Um ditado antigo mostra a importância da língua escrita e falada para os povos árabes: “A sabedoria desceu a três coisas, O cérebro dos francos (europeus), as mãos dos chineses e a língua dos árabes.”
A CIVILIZAÇÃO ÁRABE E SUA INFLUÊNCIA NA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

Porque falar do Mundo Árabe?
O Mundo Árabe é uma região rica em cultura e em tradições, participou muito do desenvolvimento da Europa na Idade Média até o Século XV e também influenciou indiretamente a América Latina através das culturas portuguesa e espanhola, que se espalharam nesta parte do mundo.

O que é o Mundo Árabe?
O Mundo Árabe é hoje um conjunto de países, da Península Arábica, do Oriente Médio e do norte da África. Os legítimos árabes são da Península Arábica. Os países do Oriente Médio descendentes dos povos cananeu e fenício, que se misturaram com os árabes. Os países do norte da África tem mais a influência africana com os povos berberes, originários da região. Todos esses países têm a língua árabe clássica em comum e fazem parte da Liga dos Países Árabes, cuja sede é no Egito.
Foi na Península Arábica que surgiu a religião muçulmana, no Século VII. Essa área era conhecida como um deserto habitado por beduínos.
Quando falamos do Islã, não devemos nos esquecer que há também cristãos em países árabes, como a Síria, o Líbano, o Egito, o Iraque, sendo que neles os islâmicos são a maioria.
Na cidade de Meca, hoje um lugar de peregrinação dos muçulmanos, havia uma divindade chamada Alá, que não era a única cultuada ali. O nome Alá é antigo. O povo de Meca acreditava que Alá era o criador, o provedor supremo, o deus que devia ser invocado por ocasião dos maiores perigos. Não tardaria a soar dos lábios de um homem de Meca a maior frase da língua árabe, que galvanizaria o povo do deserto: “La ilaha illa lah” (Só há um Deus, que é Alá).


O Islamismo
Os muçulmanos denominam a época anterior ao aparecimento de Maomé de período Jahiliya – “era da ignorância” (de Deus). Nessa época, enquanto as estátuas e a arquitetura gregas eram glorificadas, os árabes se glorificaram na literatura e na expressão refinada. Um adágio peninsular diz: “a beleza do homem reside na eloqüência de sua língua”. O triunfo do Islamismo foi, até certo ponto, o triunfo de uma língua ou, mais precisamente, de um livro: o Alcorão. Não há no mundo povo algum, como o árabe, que tenha cultivado uma admiração tão entusiástica pela expressão literária e pela palavra, falada ou escrita. Os árabes antigos não criaram nem desenvolveram qualquer grande arte como a oratória.
O profeta Maomé nasceu por volta do ano 571, na cidade de Meca, na Arábia Saudita. Aos 25 anos de idade se casou com Khadija, viúva de um rico mercador com quem teve 4 filhos. Aos 40 anos, Maomé recebeu a revelação de Deus, que lhe foi trazida pelo Anjo Gabriel, e mais tarde transcrita no Alcorão, que significa “recitação”. Grande parte da força do Alcorão se consubstancia em suas rimas, em sua retórica, em sua cadência e em seu ritmo, que se perdem em suas traduções para outros idiomas.
Maomé conseguiu erigir uma organização social usando a religião como base, ao invés dos laços de sangue. Assim, o laço mais vital das relações árabes até então – o laço consangüíneo ou tribal – foi substituído por um novo, o da fé.
O Alcorão contém, além das leis religiosas reguladoras do jejum, das esmolas e das preces, normas sociais e políticas relativas ao casamento e ao divórcio, ao tratamento dos escravos, prisioneiros de guerra e inimigos.
No Islã, existem 5 deveres ou pilares que o muçulmano deve respeitar: a profissão da fé, a prece, as esmolas, o jejum e as peregrinações.
Os califas que vieram depois da morte de Maomé unificaram os povos da região ao redor do Alcorão e começaram a se espalhar até chegar à Espanha no Século XIII, e até o Afeganistão.
Os árabes não construíram apenas um império, mas criaram uma cultura. Herdeiros da civilização antiga que floresceu às margens dos Rios Tigre e Eufrates (no Iraque), das terras do Nilo - dos egípcios e dos faraós, e das praias orientais do Mediterrâneo, com os fenícios que também assimilaram e absorveram os traços principais da cultura greco-romana.
Assim, serviram como intermediários, transmitindo à Europa Medieval muitas das influências intelectuais que despertaram o mundo ocidental e lhe indicaram o caminho da renascença moderna.
Quando o Islamismo surgiu, se propagou muito rápido, e em apenas dois séculos igualou o esplendor do seu cenário ao do Império Romano.
O deserto não é uma condição geográfica simples, e uma religião, para que triunfasse na Arábia, deveria estar de acordo com o espírito de aventura, a inclinação pela luta e o personalismo exagerado que estigmatizam o árabe, caracteres esses impostos pelo seu meio físico.
O Alcorão, onde está contida toda a religião islâmica, é o reflexo das virtudes e dos vícios, paixões e sentimentos dos árabes, ou melhor, de seu fundador.
Maomé, como acentua Herder, representa bem a expressão árabe; o autor diz de Maomé: “uma mistura de tudo o que poderia produzir sua nação, sua tribo, seu país do seu tempo: mercador, profeta, orador, poeta, herói, legislador, sob cada forma, sempre fiel ao tipo árabe.” (Johann Gottfried Herder – “Idées sur la Philosophie de l’Humanité”).
Outras religiões tentaram penetrar na Arábia, como o Judaísmo e o Cristianismo, sem conseguir resultados. “A moral tão pura do Evangelho, fundada sobre a abstração, não podia satisfazer a um povo demais dócil à voz das paixões materiais”. A simplicidade em que aparece envolta a religião de Maomé é acessível à mentalidade de seu povo.
A organização política da Arábia - inúmeras tribos nômades ou sedentárias - fez com que a finalidade do Islamismo fosse constituir um estado teocrático e militar, sendo seus membros soldados e sacerdotes, não existindo hierarquia religiosa.
Quando Maomé surgiu, já havia a decadência das antigas crenças, como acontecera no Império Romano no tempo em que surgiu o Cristianismo. A Kaaba, verdadeira confederação religiosa onde havia ídolos de todas as tribos, facilitava a unidade religiosa, a adoração de um só Deus, porque todas as tribos, mesmo envoltas no paganismo, adoravam Allah, o Deus de Abraão, antepassado dos árabes, e foi Allah que Maomé reconheceu como o único deus.
O meio árabe já estava preparado quando Maomé surgiu, e ele participou apenas com seu talento e sua inteligência, adaptados às circunstâncias, no desenvolvimento do seu povo. Quando o profeta morreu, quase toda a Península Arábica estava unificada (ano 632).
Os árabes são portadores de uma cultura interessante, que é resultante da assimilação de elementos culturais dos povos vencidos ou com os quais mantinham relações, como os egípcios, os fenícios, os persas, os gregos, os hindus e até os chineses, povos esses detentores da herança cultural da Antigüidade.
A influência árabe é muito grande na Europa. Quando os árabes chegaram à Península Ibérica, influenciaram as letras, as artes, a filosofia e as ciências. As relações comerciais e os casamentos mistos promoveram o contato entre cristãos e muçulmanos. Os casamentos foram numerosos e os encontramos na própria aristocracia: governadores árabes se casaram com nobres cristãs, reis mouros se casaram com princesas espanholas e reis cristãos se casaram com filhas de emires árabes.
Grande era a influência da poesia árabe na poesia medieval provençal européia, não só na matéria e na forma poética, mas também no ritmo. Chamara essa poesia de “poesia andaluza” (Andaluz: como a Espanha era chamada pelos árabes). Guilherme Poitiers, o mais antigo trovador provençal, que viveu no Século XI, foi influenciado pelas “cacidas” árabes.




Civilização Árabe.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Olá pessoal hoje falaremos um pouco sobre o Império Bizantino que está sendo estudado em sala de aula,então espero que vocês consigam aprender um pouco mais sobre esse assunto.



Império Bizantino

No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.



Antiga Constantinopla



Reinado de Justiniano

O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da Africa, a Itália e a Espanha Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente




Justiniano e seu séquito c.547 d.C. San Vitale, Ravena (Mosaico)

Religião


A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O
cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As catedrais e os mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo.
Os monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham forte poder de manipulação sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta.





Sociedade bizantina


A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da sociedade encontrava-se o imperador e sua família. Logo abaixo vinha a nobreza formada pelos assessores do rei. Abaixo destes estava o alto clero. A elite era composta por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Uma camada média da sociedade era formada por pequenos agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo claro. Grande parte da população era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos.




Pintura (Renascentista).Sociedade bizantina.

Crise e Tomada de Constantinopla


Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas
feudais.Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos.




Invasões(Constantinopla).

Cruzadas

As cruzadas foram expedições militares organizadas pelos cristãos para recuperar a Terra Santa, onde Jesus havia vivido. Os muçulmanos dominavam a Terra Santa. Foram empreendidas entre os séc. XI e XIII. Os seus participantes eram da Europa ocidental.
Os cristãos visavam, como primeiro objetivo das cruzadas, a fé religiosa. Mas as expedições também tinham em vista o intenso esforço dos europeus para aumentar seu poder, territórios e riquezas. Já antes das cruzadas, os cristãos haviam começado a reconquistar terras na Europa que estavam sob o domínio dos muçulmanos. Quando da Primeira Cruzada, os cristãos já haviam retomado a região sul da Itália e a Sicília e os muçulmanos se mantinham na defensiva na Espanha.
A palavra cruzada vem de cruz. Os membros das expedições levavam o símbolo de Cristo costurado em suas túnicas. "Tomar a cruz" significava tornar-se um cruzado.




Os cruzados saqueiam Constantinopla em maio de 1204; Jacopo Negretti, dito Palma, o Jovem, Veneza, Palácio Ducal.




Atualidade


Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia. Apesar de um passado turbulento, seu centro histórico encanta e impressiona muitos turistas devido à riquíssima variedade cultural que dá mostras dos diferentes povos e culturas que por lá passaram
.





Atual Constantinopla.

Até a proxima!

domingo, 24 de maio de 2009

Olá, hoje iremos postar sobre a Igreja Medieval estudada em nossa ultima aula em classe e algumas partes ainda não vistas em aula.


A Igreja sobreviveu às crises e mudanças do final da Antiguidade e da Alta Idade Média. O clero monopolizava o saber em um mundo de analfabetos e foi responsável por conservar a cultura letrada da Antiguidade Clássica. Apesar de manter essa cultura atrelada a seus interesses de grande senhora de terras, a Igreja muito contribuiu para que o conhecimento não estagnasse.

A Igreja romana acumulou poderes que derivavam de sua riqueza material e da influência espiritual que exercia sobre as pessoas.




A Igreja organizava-se hierarquicamente, o que a ajudava a manter o poder. Havia o alto e o baixo clero.

- O primeiro: Ligado à aristocracia, detinha os cargos de direção (bispos, abades etc..)

- O segundo: Era composto de elementos vindos das camadas mais baixas. O chefe dessa hierarquia era o bispo de Roma, que, em 455, recebeu o título de papa, isto é, chefe da igreja cristã.

- Ao clero secular: Estava em contato com as coisas do mundo, coube a tarefa de converter os bárbaros que invadiram a Europa.

- Ao clero regular: O (submetido a regras), que ficava nos mosteiros, cabia a preservação da cultura e o aumento do poder econômico da Igreja.





As doações de terras feitas pelos reis e senhores laicos (leigos) à Igreja faziam com que seu poder político aumentasse, pois ia se transformando num “grande senhor feudal”. Essa posição fazia com que a Igreja tivesse que lutar pela defesa de seus interesses tanto quanto os demais senhores feudais.


Mas o mais importante é que a Igreja católica exercia uma poderosa influência na sociedade, O controle que o clero detinha sobre a cultura reproduzia uma visão de mundo da Igreja; os padres, em seus sermões, passavam essa visão de um mundo dividido em classes, naturalmente desiguais.


Muitos membros enriquecidos da Igreja esqueciam-se da humildade e do amor ao próximo para levar uma vida de luxo e de ociosidade. Alguns cristãos reagiram a isto protestando contra o acúmulo de riquezas por parte da Igreja e se propondo a viver de acordo com os ensinamentos de Cristo.


Eles se retiravam e iam viver em grutas ou se juntavam a religiosos insatisfeitos e iam morar em mosteiros ou abadias que eles próprios fundavam. Essas comunidades eram formadas de monges ou monjas. A diferença entre uma e outra é que as abadias eram governadas por um superior, o abade. Os monges trabalhavam também como agricultores e pastores eram ajudados pelos seus servos nas tarefas mais pesadas.

Já existiam vários mosteiros na Europa do século V. Mas a vida monástica se difundiu no Ocidente a partir de 529, ano em que Bento de Núrsia fundou na Itália o Mosteiro de Monte Cassino e organizou a Ordem dos Beneditinos. São Bento como mais tarde ficou conhecido, estabeleceu normas (Regras de São Bento) a serem seguidas pelos monges. De acordo com elas, os monges deviam fazer votos de pobreza pessoal, de obediência e de castidade ( abstenção de relações sexuais).

São Bento dizia que:


‘’Se os monges se virem obrigados, por necessidade ou pobreza, a trabalhar eles próprios nas colheitas, que não se aflijam; serão, então, verdadeiros monges quando viverem do trabalho de suas mãos.’’


As regras de São Bento serviram de inspiração para o regulamento de várias outras ordens religiosas criadas na Idade Média. Entre elas cabe destacar a Ordem dos Franciscanos, a Ordem das Clarissas, a Ordem das Carmelitas e a Ordem dos Agostinianos.


O trabalho desses religiosos foi de grande importância no período medieval: instruíram os camponeses na prática da agricultura, mantiveram orfanatos, leprosários, escolas, hospitais e asilos. Um outro trabalho feito pelos monges e monjas no Ocidente medieval foi estudar e copiar textos greco-romanos nas enormes bibliotecas de seus mosteiros e abadias.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Feudalismo

"A palavra feudalismo ou sistema feudal foi o modo de organização da vida em sociedade que caracterizou a Europa durante grande parte da Idade Média. Ele não foi igual em todas as regiões européias, variando muito de acordo com a época e o local"
"A palavra feudo significa propriedade. Um feudo podia ser uma área de terra, um cargo, uma função eclesiástica ou o direito de receber alguma vantagem. Mas, quase sempre, o feudo era uma extensão de terra, concedida a alguém como "benefício", em troca de serviços. De qualquer modo, receber um feudo era adquirir poder sobre bens materiais e sobre as pessoas que dependiam desses bens."
O surgimento do feudalismo está associado à "decadência do Império Romano, a conquista final de Roma e a formação dos reinos bárbaros. Essas transformações deram origem aos traços do sistema feudal, "cujas características foram: Declínio das atividades comerciais, artesanais e urbanas;a hierarquização social através dos estamentos; a descentralização do poder político em torno dos senhores feudais; a importância do trabalho dos servos, cujos ombros suportavam quase todos os serviços responsáveis pela subsistência material da sociedade."

Entre as contribuições dos romanos para o sistema feudal, podemos citar o conceito de vila, que eram unidades do mundo rural; o colonato, sistema de trabalho servil que se desenvolveu com a decadência do império romano, substituindo a mão de obra escrava; e a fragmentação do poder político, fruto da instabilidade existente no final do período imperial romano.
Entre as contribuições dos bárbaros ou germânicos para o feudalismo foi a economia agropastoril, onde as atividades básicas da economia se baseia no plantio e criação de animais; no conceito de comitatus, relação de fidelidade unindo o chefe militar e seus guerreiros; e o beneficium, que é a recompensa que os chefes militares davam aos seus soldados após obter alguma conquista.
Com o decorrer das invasões bárbaras que se iniciaram no século V, ocorreu uma "divisão do poder político entre os grandes proprietários de terras, isto é, os senhores feudais. Os reis continuaram existindo, mas sem poderes plenos e efetivos. Os senhores feudais, reunindo funções administrativas, judiciárias e militares, governavam seus feudos de maneira autônoma, mandando e desmandando em suas regiões.
A união social era garantida pelos laços de vassalagem. Nessa relação, encontramos, de um lado, o suserano (proprietário que concedia feudos a seus protegidos) e, de outro lado, o vassalo (pessoa que recebia feudos do suserano, prometendo-lhe fidelidade). Entre suseranos e vassalos estabelecia-se um contrato de vassalagem, que tinha início com a transmissão do feudo e compreendia dois atos solenes:

*Homenagem - Juramento solene de fidelidade do vassalo perante seu suserano.
*Investidura - entrega do feudo feita pelo suserano ao vassalo.Direitos e deveres: Uma série de direitos e de deveres competia a suseranos e vassalos.
*Suserano - Dar proteção militar e prestar assistência judiciária aos seus vassalos; receber de volta o feudo, caso o cvassalo morresse sem deixar herdeiros; proibir casamento entre seus vassalos e pessoas que não lhe fossem fiéis.
*Vassalo - Prestar serviço militar, durante certo tempo, a seu suserano; libertar o suserano, caso ele fosse aprisonado; comparecer ao tribunal presidido pelo susernano toda vez que fosse convocado"O feudalismo representou a base do sistema político e econômica da Europa durante toda a Idade Média, ou seja, entre os séculos V ao XIV. As suas estruturas acabaram por ir além da Idade Média, apresentando-se na Europa até o século XIX.

Alta Idade Média

FORMAÇÃO DO FEUDALISMO JUNÇÃO DOS ELEMENTOS:

Romanos Colonato e Fragmentação do Poder Político.
GermânicosEconomia Agropastoril, Comitatus e Benefício.

SOCIEDADE ESTAMENTAL
Sem Mobilidade
*NOBREZA
*CLERO
*VILÕES
*SERVOS

ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
*REI => Poder figurativo, só em suas terras.
*SENHOR FEUDAL => Suserano => poder de administrador, juiz e chefe militar.
*RELAÇÕES DE SUSERANIA E VASSALAGEM => Baseadas nas relações de Fidelidade, Obrigações e Dependência.

COMPOSIÇÃO DO FEUDO
*Campos Abertos: Terras de uso comum.
*Reserva Senhorial: Produção do Senhor.
*Manso Servil: Produção dos servos
*Instalações: Moinho, pontes, água, fornos, etc. poderiam ser usados pelos servos desde que *pagassem pelo uso.

ECONOMIA
Baseada nas relações servis de produção.

*Terra: única fonte de riqueza.
*Feudo: unidade produtiva
*Economia : auto-suficiente e de subsistência relações de troca
*Dinheiro e comércio: praticamente não existia => economia amonetária.

PRINCIPAIS IMPOSTOS
*Capitação: Imposto por cabeça.
*Corvéia: Trabalho para o senhor.
*Talha: Imposto pago em produtos.
*Banalidade: Pagamento pelo uso de instalações do feudo = moinho, forno, etc.
*Prestação: Obrigação de Hospitalidade.
*Mão Morta: Imposto pago no caso do falecimento do servo ou vassalo.
*Dízimo ou Tostão de Pedro: 10% da produção doado à Igreja (produtos, trabalho, penitência,etc. *Dias de Dádiva: Trabalho obrigatório (fora da corvéia) em caso de necessidade.

IDEOLOGIA
*Teocentrismo
*Igreja: maior instituição (atuante em todos os setores)
*Conformismo, continuismo
*Ética paternalista cristã

Igreja Católica Medieval

*Instituição mais poderosa do Período Medieval
*Grande Senhora Feudal + de 2/3 de terras na Europa
*Exercia influencia e poder sobre a consciência de todos
*Responsável por manter a ordem social
*Instrumento de dominação social e política
*Regulava a vida do povo
*Usava o pecado para obter vantagens
*Guardou, protegeu e monopolizou a Cultura Greco-romana
*Estava a serviço da nobreza e a nobreza a serviço dela

AS AÇÕES DA IGREJA CATÓLICA

*Unificação Social => formou a mentalidade medieval.
*Condenava a Usura => lucro, juros, ambição,etc.
*Simonia => venda de relíquias sagradas e cargos eclesiásticos.
*Venda de Indugência => venda do perdão dos pecados.
*Perseguisação aos Hereges => aos que se opunham a igreja.
*Heresia => oposição aos dogmas,( princípios indiscutíveis) ou às práticas da Igreja.
*Criou o Tribunal do Santo Ofício "INQUISIÇÃO" Com a finalidade de combater os hereges / heresias.

Peste Negra (1347 – 1350)

— Origens: A peste negra consistiu numa série de epidemias que se originaram na China em 1333 e se espalharam rapidamente pela Europa durante o século XIV. O primeiro surto foi de peste bubônica, uma doença transmitida pelas pulgas dos ratos, cujos primeiros sintomas são caroços negros no pescoço e nas axilas. A peste negra é uma doença infecciosa que, em geral, leva à morte e se apresenta em três formas: bubônica, pulmonar e intestinal. Quando os mongóis chegaram à Criméia, contaminaram parte da população de uma colônia genovesa; os navios genoveses introduziram então, a peste na Europa.

*Peste bubônica.
*Morte de 1/3 dos europeus (25 milhões).
*Enfraquecimento dos nobres.
*Representou a liberdade para muitos
*Contribuiu para o surgimento do assalariamento

As conseqüências sociais, demográficas, econômicas, culturais e religiosas dessa grande calamidade que se abateu sobre os povos da Ásia e da Europa, foram imensas. As cidades e os campos ficaram despovoados; famílias inteiras se extinguiram; casas e propriedades rurais ficaram vazias e abandonadas, sem herdeiros legais; a produção agrícola e industrial reduziu-se enormemente; houve escassez de alimentos e de bens de consumo; a nobreza se empobreceu; reduziram-se os efetivos militares e houve ascensão da burguesia que explorava o comércio. O poder da Igreja se enfraqueceu com a redução numérica do clero e houve sensíveis mudanças nos costumes e no comportamento das pessoas.

AS CRUZADAS

O MOVIMENTO CRUZADISTA ( XI - XIII )

*Movimento religioso e militar dos cristãos para retomar a Terra Santa (Jerusalém), em poder dos muçulmanos.
*Papa Urbano II convoca toda a cristandade para libertar a terra santa.
*O Papa concede o perdão dos pecados cometidos e os pecados a serem cometidos.
*Acomodação de excedentes populacionais.
*Teve caráter religioso, político, militar e social na medida que era uma saída para acabar com a miséria.
*Busca de terras (nobreza).
*Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens).
*Absolvição dos pecados ou cura de enfermidades.
*Interesse comercial (mercadores italianos).
*Oito cruzadas oficiais e duas extra oficiais.
*Fracasso militar.

CONSEQUÊNCIAS DAS CRUZADAS
*Empobrecimento dos senhores feudais.
*Feudos foram tomados por senhores feudais rivais.
*Fortalecimento do poder dos reis.
*Reabertura do Mediterrâneo e do comércio.
*Retomada do intercambio comercial entre Oriente e Ocidente.
*Desenvolvimento cultural e intelectual.
*Novos hábitos de consumo.
*Surgimento da burguesia, das vilas e cidades.

Todas essas transformações contribuíram para a decadência do Feudalismo.





quinta-feira, 30 de abril de 2009

Olá galera, hoje falaremos sobre a Cultura Romana já estudada em sala de aula, então espero que vocês aproiveitem e adquiram um pouco mais de conhecimento sobre esse assunto.
Cultura Romana
A literatura
A literatura latina, segundo os especialistas, apresenta três características: origem helênica, cunho romano e alcance universal.
Mencionaremos apenas alguns nomes mais significativos,seguidos de algumas informações sobre suas obras:
Lívio Andronico (século III a.C.) era um liberto tarentino. Traduziu a Odisséia para o latim e teve a glória de Ter sido o primeiro dramaturgo latino.
Plauto (250–184 a.C.) e Terêncio (185–159 a.C.) destacaram-se como comediógrafos . Os personagens de Plauto são pessoal comuns e antipáticas, enquanto Terêncio sabia pintar os sentimentos finos e delicados .Na época de Augusto , destacaram-se Virgílio, Ovídio e Horácio.
Virgílio escreveu As Bucólicas (poemas pastoris), As Geórgicas, obra que une poesia , conhecimentos técnico – científico sobre agricultura e sentimento nacional . Quanto à sua obra Eneida ( sobre as origens de Roma ), vale dizer que foi o maior poema da literatura romana .
Ovídio foi o mais fecundo dos poetas latinos .Escreveu as Metamorfoses (encicloédia de lendas antigas) e a Arte de Amar (obra considerada pôr alguns como imoral).
Horácio, protegido de Augusto, escreveu as Odes, poemas que versam sobre os mais variados temas . Como epicurista, procurou gozar racionalmente a vida .
Sêneca, Apuleio, Juvenal e Marcial, de épocas posteriores, também merecem ser citados. Marcial, através de poemas curtos (Epigramas), revelava desprezo pelo tipo classes abastadas. A visão da cidade de Roma, cheia de vícios, inspirou Juvenal a escrever suas sátiras impregnadas de cinismo e evidenciando a necessidade de reformas morais.

História
Logo depois das Guerras Púnicas, o grego Políbio escreveu a sua notável história, cujo objetivo era "conhecer por que meios e por hábil conduta, Roma submeteu o universo inteiro às suas leis ..."
Nos fins da República, Júlio César escreveu os seus "comentários sobre as guerras das gálias" . Tito Lívio, que viveu na época de Augusto, escreveu uma monumental História Romana em 142 livros, sua obra tinha um conteúdo moralista e patriótico.
Na época dos flavianos, devemos destacar Flávio Josefo que deixou informações preciosas sobre os tempos de nero, de Vespasiano e de Tito.
No período dos antoninos, destacaram-se Suêtonio e Tácito. Suêtonio escreveu a "Vida dos Doze Césares ", fofocas, memórias e boatos sobre o período de Júlio César a Dominiciano. Tácito escreveu "Anais "e "Histórias ". "Seus julgamentos se distinguem por um subjetivismo, um dramatismo excessivo e um tom moralizador "(Diacov). Adulou os imperadores antoninos e apresentou os primeiros imperadores como monstros sedentos de sangue .

A guerra das Galias:Vercigéntorix se rinde ante Julio César, cuadro de Lionel Noel Royer (1899).

O Direito

Direito Romano foi sendo formulado nos últimos séculos da República, tendo culminado em tempos do império. Após a Lei das XII Tábuas, essa legislação foi modificada por novos fatos e princípios que provinham de diversas fontes : modificações dos costumes, decisões dos pretores ( Juízes ) de Roma, opiniões dos juristas e, sobretudo, edito dos pretores .



O EDITO DO PRETOR

Desde o século IV a.C., os pretores encarregavam-se de administrar a justiça. Ao tomar posse do cargo , o pretor costumava promulgar o edito , no qual indicava as normas e princípios que orientariam sua gestão como Juiz .. Tais editos só regiam por um ano , pois o novo pretor poderia aceitá-lo ou não. Na prática , porém os pretores mantinham os editos dos seus predecessores , fazendo , apenas de vez em quando , modificações ou acréscimos , julgados imprescindíveis .

O EDITO PERPÉTUO

O Imperador Adriano (séc. II) mandou redigir o Edito Perpétuo : compilação das mais importantes normas do direito pretoriano. A tarefa foi realizada pelo famoso jurisconsulto Sálvio Juliano , que reuniu tudo o que achou de aproveitável nos editos dos pretores .

OS JURISCONSULTOS

Os estudiosos do Direito eram chamados de jurisconsultos. Tinham a faculdade de dar interpretações da lei , ou opiniões sobre casos em julgamento nos tribunais. Estas respostas a questões jurídicas não possuíam valor oficial , mas gozavam de autoridade e acatamento , em proporção ao prestígio de quem as formulava.Os mais famosos juriconsultos foram , no século II, Juliano e Gaio; no século III , Papiano , Ulpiano e Modestino.

OS PRETORES

O pretor urbano era o juiz da cidade , que julgava os casos dos cidadãos romanos ; a estes aplicava-se o jus civile . No século III a.C., criou-se o cargo de pretor peregrino , que julgava questões envolvendo pessoas estrangeiras ; aqui , vigorava o Direito das Gentes ( jusgentium).O Direito Romano dividia-se em três partes :

a.. Jus Civile (Direito Civil)- Era a lei de Roma e de seus cidadãos , incluindo os costumes e as leis escritas .
b.. Jus Gentium (Direito dos Povos) – Era a lei comum a todos os homens, sem levar em consideração a sua nacionalidade; essa legislação autorizava a escravidão, a propriedade privada , os contratos e as transações de compra e venda.
c.. Jus Naturale (Direito Natural) – Segundo esse direito , todo os homens têm, por natureza, certos direitos que os governos não têm autoridade para negar.
Após a invasão de Roma pelos bárbaros, foram conservadas as principais leis romanas , muitas transmitidas pela tradição. No século VI, o imperador de Constantinopla mandou codificar o Direito Romano. Os Juristas de Justiniano organizaram o Corpo de Direito Civil (Corpos Júris Civilis) cuja influência na legislação dos países ocidentais dura até. É o famoso Código de Justiniano.

A corte de Justiniano:Neste mosaico aparece a corte de Justiniano I,imperador bizantino responsável pela primeira codificação do Direito romano. O Código de Justiniano constitui a base do código civil de muitos países europeus.

A Religião

A religião romana abrangia o culto familiar e o culto público. A Família romana cultuava seus antepassados.
Os deuses protetores da família eram chamados, lares. Todos os bens da família e todos os alimentos estavam sob a guarda de deuses especiais, os Penates .Esses deuses eram cultuados pela pater, junto à lareira, onde o fogo sagrado da família permanecia sempre aceso. Durante as refeições espalhavam-se alimentos perto do fogo para a proteção das divindades.
Nos túmulos dos mortos eram colocados alimentos para pacificar os deuses Manes e atrair sua proteção. Os romanos eram politeístas, acreditando numa multidão de deuses. Os deuses romanos são emprestados dos gregos, sendo o principal Júpiter, senhor dos deuses.
Havia muitas divindades: Juno, deusa da família; Marte, deus da guerra; Vênus, deusa da beleza; Baco, deus do vinho; Minerva, deusa da sabedoria; Vesta, deusa do Estado e outras mais .

Deuses:Juno e Júpter

O Cristianismo

Jesus nasceu em Belém, no reinado de Augusto, sendo morto no reinado de Tibério.

A doutrina cristã alicerça-se na simplicidade, no desapego aos bens materiais, no perdão às ofensas e no amor ao próximo.

"Os principais escritos da etapa inicial foram os evangelhos (do grego: "boa nova") de São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João...Os evangelhos foram complementados com outros escritos: os atos dos Apóstolos, as Epístolas (14 de São Paulo, 2 de São Pedro, 3 de São João, 1 de São Tiago e 1 de São Judas) e o apocalipse (de autoria de São João). Esses escritos formam a 2º parte da Bíblia , chamada Novo Testamento". (Arruda, José Jobson de A. de História antiga e medieval. São Paulo: Ática, 1979.p.274).

• Os cristãos não aceitavam o imperador como um deus vivo.

• Opunham-se ao militarismo e ao escravismo.

• Praticavam seu culto às escondidas, com a participação de escravos e deserdados .

• Os romanos acabaram encontrando no cristãos um bode expiatório para os males que grassavam no Império, como a escassez de alimentos, pestes e derrotas militares.

Baptismo de Constantino

Eloquência

Destacam-se os irmãos Graco e Catão – o Censor . Cícero fez discursos contra Verres (Verrinas), contra Marco Antônio e contra Catilina (Catilinárias).

Filosofia

Estóica : resignação aos sofrimentos, espírito submisso; defesa das virtudes. Dela fizeram parte :Sêneca , Epiteto e Marco Aurélio (imperador Filósofo)

Epicurista: despreocupação com o sobrenatural; a felicidade estaria em prazeres espirituais. O principal epicurista foi Lucrécio.Esta filosofia foi mal interpretada por muito, que a deturparam.

Medicina

As " Auditorias " foram escolas para o ensino da Medicina. Aurélio Cornélio Celso foi o autor da mais famosa abra latina sobre Medicina, na antigüidade.
Galeno (grego) descreveu músculos e ossos .


Escultura e Pintura
Eram praticamente cópias e reproduções das obras gregas.
São originais os baixos relevos e bustos. Poucas pinturas resistiram à ação do tempo, assim como as pinturas dos vasos gregos.

Pintura Fresco da Vila dos Mistérios em Pompeia

Astronomia e Geografia
Ptolomeu fundou o sistema geocêntrico .
Pomponius Mela acreditava na forma esférica da Terra.

Claudius Ptolemeus,cientista grego.


Arquitetura
Inicialmente, foi marcada pela influência etrusca, com linhas curvas,arco redondo,cúpula, abobóda, cloaca máxima (esgoto).
Mais tarde, apesar de manter os seus traços originais, recebeu grande influência grega, o que caracterizou o seu estilo nas suas obras mais significativas. Suas principais construções foram: pontes, aquedutos, estradas, muralhas, termas, arcos de triunfo, teatros, anfiteatros, circos, Arco do Triunfo de Tito, coluna de Trajano.
A basílica romana inspirou a arquitetura das futuras igrejas cristãs.

Coliseu

Até até a proxima galera.

domingo, 26 de abril de 2009

Olá galera vim trazer para vocês um pouco mais sobre a politica de roma estudados nas ultimas
aulas em classe.


Origem de Roma, explicação mitológica:
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.

Origens de Roma explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C):
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica : gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

República Romana (509 a.C. a 27 a.C):
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).

Formação e Expansão do Império Romano:
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Principais imperadores romanos :
Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).

Luta de gladiadores: pão e circo
Pão e Circo Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.


É isso ai galera, até a proxima.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Mesopotâmia


Oi pra vocês galerinha! como é que estão?!
É aminha vez de novo de trazer conhecimento a vocês!

do que falaremos?!

sobre a Masopotâmia, que foi a segunda maté que tivemos na sala de aula este ano.
MESOPOTÂMIA
O termo significa:
"Terra entre rios" os rios Tigre se Eufrates. foi o berço de diversas das civilizações desenvolvidas ao longo da Antigüidade. Sua organização era através da monarquia, haviam Imperadores e falaremos sobre os principais e o que eles fizeram.

Hamurabi:

Ele criou o Código das Leis, que protege a propriedade, a família, o trabalho e a vida humana.

O Código possui 282 artigos e tem como preâmbulo o seguinte texto:
"-Quando o alto Anu, Rei de Anunaki e Bel, Senhor da Terra e dos céus, determinador dos destinos do mundo, entregou o governo de toda a humanidade a Marduc; quando foi pronunciado o alto nome da Babilônia; quando ele a fez famosa no mundo e nela estabeleceu um duradouro reino cujos alicerces tinham a firmeza do céu e da terra, -por esse tempo Anu e Bel me chamaram, a mim Hamurabi, o excelso príncipe, o adorador dos deuses, para implantar justiça na terra, para destruir os maus e o mal, para prevenir a opressão do fraco pelo forte, para iluminar o mundo e propiciar o bem estar do povo. Hamurabi, governador escolhido por Bel, sou eu; eu o que trouxe a abundância à terra; o que fez obra completa para Nippur e Dirilu; o que deu vida à cidade de Uruk; supriu água com abundância aos seus habitantes; o que tornou bela a nossa cidade de Brasíppa; o que encelerou grãos para a poderosa Urash; o que ajudou o povo em tempo de necessidade; o que estabeleceu a segurança na Babilônia; o governador do povo, o servo cujos feitos são agradáveis a Anuit."


Nabucodonosor:

A antiga cidade da Babilônia na Mesopotâmia, no reinado de Nabucodonossor II, era uma maravilha para os olhos dos viajantes. "Além do tamanho, escreveu o historiador Heródoto, em 450 a.C., a Babilônia ultrapassa em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido até hoje".

Os Jardins suspensos da Babilônia, uma das 7 Maravilas do Mundo Antigo, Criado por Nabucodonosor.

Algumas referências dizem que os jardins suspensos avançavam metros e metros
na direção dos céus, mas as evidências arqueológicas na cidade da Babilônia indicam
que eles não eram tão elevados – ainda assim possuíam altura considerável.

Nabucodonosor, que construiu uma infinidade de templos, ruas, palácios e muralhas. Sabe-se que os Jardins foram construídos para alegrar a amada esposa de Nabucodonosor, a Rainha Amyitis, que sentia saudades das montanhas verdejantes de sua terra natal.

Este também contruiu a Torre de Babel


A torre de Babel era um famoso zigurate, localizado na Babilônia, que continha o templo que homenageava o deus Marduk.

Acima temos o famoso quadro de Torre de Babel, pintado por Pieter Brueghel, o velho, no século XVI. É interessante notar que ele imaginou a existência de arcos na torre, porém, observa-se que os arcos eram comuns na época do desenho do quadro, e não durante a construção do zigurate.

É pessoal, e além deles temos também o Imperador Assusbanípal, que foi responsável pela conquista do Egito, mas talvez, quem sabe outra hora nos falaremos dele ok?!


Espero que vocês estejam gostando ok?!

Como eu já disse, é sempre bom adquirir conhecimento!


Até a próxima pessoal!


Beijinhos!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Olá galera! Em nossa ultima aula nós falamos sobre Trabalho e Sociedade na Grécia Clássica nosso propósito é ultrapassar a memória e contar um pouco da história da Grécia Antiga estabelecendo várias relações entre os valores e a organização social grega e mostrando o processo de desenvolvimento da cultura grega a que chamamos clássica.

Grécia Clássica

A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
Atenas

Atenas era uma cidade que estava situada na península Ática, cidade jônica. Como algumas cidades Atenas, foi desenvolvida a partir de contatos com outras cidades, como por exemplo: um colono egípcio, chamado de Cécrope, que morreu para salvar seu país da invasão dos chamados Dórios. Fazendo com que sua cultura e civilização mudassem. Acrópole Socialmente Atenas, quem poderia ser considerado ateniense, tinha de ser filhos de pai e mãe ateniense, ou seja, quem não tinha descendência ateniense poderia usar do que a cidade oferecia, mas não poderia ter total naturalidade ateniense. Por isso a população ateniense era dividida em três: cidadãos, metrecos e escravos. Com o passar dos tempos começaram a surgir os comerciantes e os empresários das indústrias, que se uniam com intuito de melhorar a qualidade de vida da população, se unindo assim a política, depois Drácon começou a escrever as primeiras leis. Com o crescimento do homem a partir de sua luta para a igualdade, foi dado o direito aos atenienses a democracia e o direito à cidadania, ou seja, todas as pessoas poderiam ser consideradas cidadãs apesar de não terem nascido naquele território; mas para isso foram realizadas reformas políticas; depois 10 (dez) tribos foram divididas em um mesmo território, e a Eclésia passou ater mais poder.


Esparta

É localizada no sudeste do Peloponeso, cercada por muitas montanhas. Foi conquistada pelos Dórios, invadida pelos Aqueus e habitadas pelos povos chamados, Pelasgos. Houve em Esparta muitas guerras para que fosse conquistado o solo, ou seja, as guerras em Esparta se deram por três motivos: necessidade de outras terras; abater o poder de um país sobre o seu; aumentar as tropas militares, auxiliares ou aliadas. Assim como em Atenas, a nacionalidade de Esparta, também era permitida somente para quem fosse descendente de uma pessoa naturalizada da cidade. A divisão de sua população era feita a partir de divisões, ou seja, era dividida em três: ilotas, periecos e espaciatas. A educação em Espartas era visada somente para formar soldados. No exército de Espartas havia 30 mil homens, mais 500 na cavalaria, esses soldados viviam somente para a guerra. Esparta com esse exército dominou muitas cidades, fazendo-se assim superior a cidade, essa fase ganhou o nome de Hegemonia espartana. Houve então em 431 e 404 a.C. uma guerra entre Atenas e Esparta em que sua razão foi, porque Atenas teve um grande crescimento e poder sobre os Espartas, e sua população. Esparta venceu a guerra, e teve Atenas como refém, fazendo-os passar todo o tipo de dificuldade até o ano de 404 a.C em 403 a.C a democracia no país foi restabelecida.


Religião

A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam também consultar os deuses no
oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.

Mitologia

A mitologia grega enfatizava o contraste entre as fraquezas dos seres humanos e as grandes e aterradoras forças da natureza. O povo grego reconhecia que suas vidas dependiam completamente da vontade dos deuses. Em geral, as relações entre humanos e os deuses eram amigáveis. Porém, os deuses aplicavam severos castigos aos mortais que revelassem conduta inaceitável, como orgulho complacente, ambição extrema ou prosperidade excessiva.
As musas, as ninfas (mulheres belas e charmosas que assombravam bosques e florestas), e os heróis (seres mortais importantes na mitologia: Jasão, Teseu, Édipo, Menelau, Agamenon, Odisseu, Aquiles, Heitor, Páris e Héracles (Hércules), que é o mais importante de todos os heróis) também era cultuados, apesar de não serem deuses, através da mitologia grega.



É isso ai pessoal , já deu para vocês se informarem um pouco mais sobre a Grécia Clássica.


Até a proxima! (:

quinta-feira, 26 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Olá galeraaaaaa! Nossa ultima aula foi sobre a Civilização na China e na India, então vou postar aqui para vocês alguns dados desses paises.

Dados Principais da ÍNDIA:
ÁREA: 3.287.782 km²
CAPITAL DA ÍNDIA: Nova Délhi
POPULAÇÃO: 1,080 bilhão (estimativa 2005)
MOEDA DA ÍNDIA: rúpia indiana
NOME OFICIAL: República da Índia (Bharat Juktarashtra).
NACIONALIDADE: indiana
DATA NACIONAL: 26 de janeiro (Proclamação da República); 15 de agosto (Independência); 2 de outubro (aniversário de Gandhi).
LOCALIZAÇÃO: centro-sul da Ásia

FUSO HORÁRIO: + 8 h30min em relação à Brasília
CLIMA DA ÍNDIA : clima de monção (maior parte), clima tropical, equatorial (S), árido tropical (NO), de montanha (N).
CIDADES DA ÍNDIA (PRINCIPAIS): : Mumbai (ex-Bombaim), Calcutá, Nova Délhi; Madras, Bangalore.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: indo-arianos 72%, drávidas 25%, mongóis e outros 3% (censo de 1996).
IDIOMAS: hindi (oficial), línguas regionais (principais: telugu, bengali, marati, tâmil, urdu, gujarati).
RELIGIÃO: hinduísmo 80,3%, islamismo 11% (sunitas 8,2%, xiitas 2,8%), cristianismo 3,8% (católicos 1,7%, protestantes 1,9%, ortodoxos 0,2%), sikhismo 2%, budismo 0,7%, jainismo 0,5%, outras 1,7% (em 1991).
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 329 hab./km2
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,6% ao ano (1995 a 2000)
TAXA DE ANALFABETISMO: 44,2% (censo de 2000).RENDA PER CAPITA: US$ 3.019 (estimativa 2005).
ECONOMIA DA ÍNDIA :Produtos Agrícolas: algodão em pluma, arroz, chá, castanha de caju, juta, café, cana-de-açúcar, legumes e verduras, trigo, especiarias, feijão.Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, eqüinos, camelos, búfalos, aves.Mineração: minério de ferro, diamante, carvão, asfalto natural, cromita.Indústria: alimentícia, siderúrgica (ferro e aço), têxtil, química e medicamentos.
Palácio Presidencial de Nova Délhi



Dados Principais da CHINA:

ÁREA: 9.536.499 km²

CAPITAL: Pequim

POPULAÇÃO: 1,306 bilhão (estimativa 2005)MOEDA: Iuan
NOME OFICIAL: REPÚBLICA POPULAR DA CHINA ( Zhonghua Renmin Gongheguo ).

NACIONALIDADE: chinesa

DATA NACIONAL: 1 e 2 de outubro (Dia da Pátria).
LOCALIZAÇÃO: leste da Ásia

FUSO HORÁRIO: + 11 horas em relação à Brasília

CLIMA DA CHINA : de montanha (O e SO), árido frio (N, NO e centro), de monção (litoral S)CIDADES DA CHINA (PRINCIPAIS): Xangai, Pequim (Beijing), Tianjin; Shenyang, Wuhan, Guangzou (Cantão).

REGIÃO ESPECIAL ADMINISTRATIVA: Hong Kong

COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: chineses han 92%, grupos étnicos minoritários 7,5% (chuans, manchus, uigures, huis, yis, duias, tibetanos, mongóis, miaos, puyis, dongues, iaos, coreanos, bais, hanis, cazaques, dais, lis), outros 0,5% (dados de 1990).

IDIOMAS: mandarim (principal), dialetos regionais (principais: min, vu, cantonês).
RELIGIÃO: crenças populares 20,1%, budismo 8,5%, islamismo 1,4%, cristianismo 0,1%, sem filiação e ateísmo 63,9%, outras 6% (dados de 1980).
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 136,1 hab./km2 (estimativa 2005)
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 0,9% ao ano (1995 a 2000)
TAXA DE ANALFABETISMO: 15% (dados de 2005).RENDA PER CAPITA: US$ 7.204 (estimativa 2005).

ECONOMIA DA CHINA :Produtos Agrícolas: arroz, batata-doce, trigo, milho, soja, cana-de-açúcar, tabaco, algodão em pluma, batata, juta, legumes e verduras.Pecuária: eqüinos, bovinos, búfalos, camelos, suínos, ovinos, caprinos, avesMineração: carvão, petróleo, chumbo, minério de ferro, enxofre, zinco, bauxita, asfalto natural, estanho, fosforito.Indústria: têxtil (algodão), materiais de construção (cimento), siderúrgica (aço), equipamentos eletrônicos.
China


É isso ai galera, já deu pra sabe muuuito desses 2 países estudados em sala.

até a proxima.

quinta-feira, 12 de março de 2009




Olá galerinha! Como é que vocês estão?! Aqui pela historiando pela primeira de muitas vezes! Sabe sobre o que falaremos a partir de agora?! Falaremos sobre assuntos da matéria de história desenvolvidos na sala de aula. Nosso primeiro assunto será:


AS PIRAMIDES DO EGITO
Construídas a mais de 2500 anos e existem até hoje.
São cercadas de mistérios e chamam muita atenção de arqueólogos e historiadores.


A piramide tinha como função abrigar o corpo do faraó mumificado e seus pertences dos saqueadores de túmulos. Estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Elas eram cheias de armadilhas e acessos falsos para que não houvesse acesso ao corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.

As piramides eram o simbolo de poder e glória de um faraó. Por isso a preocupação da grandeza desta construção. Algumas demoravam mais de vinte anos para serem finalizadas, o que fazia com que os faraós a planejassem ainda em vida.

Era necessário o uso da matemática para que chegassem as perfeição na construção das piramides. As pedras que chegavam pesar até duas toneladas, deveriam ser cortadas de forma que quando encaixadas os lados das piramides ficassem simétricos.

Hoje, muitas encontradas intactas são anos e mais anos de história sobre o egito antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante.

ALGUMAS DAS PIRÂMIDES:

As piramides de Gizé: Keóps Kefrén e Miquerinos.
A do faraó Djoser: Pirâmide Torta A pirâmide vermelha
O complexo funerário de Sahure
O monumento de Wenis



E por aí vai galerinha, são várias piramides. Em torno de 80, mas espríncipais são as famosas piramides de Gizé :)

É sempre bom adquirir conhecimento certo?!


Eu fico por aqui, e espero logo logo estar voltando para mais um post.
Eu sei que vocês vão ficar muito tristes em saber que o proximo post não é meu, porem temos que saber dividir e deixar todos trabalhar (aisudhiaushduiashdasd)

Beijos pessoal,
até a próxima!






(querem saber qual é o próximo assunto?!
é só ficar ligado nas atualizações semanais do nosso blog ok?!)


Bejuuu galerinha atééé!!



By: Violetá (Revibruluguiri)